13 Sonetos By: Arnaldo Forte |
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13 Sonetos by Arnaldo Forte is a beautiful collection of poems that delve deep into themes of love, loss, and the human experience. The sonnets are masterfully crafted, with each one showcasing Forte's talent for both language and emotion. The imagery he employs is vivid and evocative, drawing the reader in and allowing them to experience the highs and lows of life alongside the poet.
One of the standout aspects of this collection is Forte's ability to convey complex emotions in a concise and impactful way. Each sonnet is like a small glimpse into the poet's soul, offering insight into his innermost thoughts and feelings. Whether he is celebrating the joys of love or mourning the pain of loss, Forte's words are always poignant and powerful.
Overall, 13 Sonetos is a stunning collection that will resonate with readers who appreciate the beauty of language and the power of poetry. Forte's voice is unique and compelling, making this a book that is sure to leave a lasting impression. I highly recommend it to anyone looking for a thought-provoking and emotionally resonant read. ARNALDO FORTE Tip. A AMERICANA 48, Rua da Horta Sêca, 50 Lisboa ARNALDO FORTE 13 SONETOS Edição do Autor 1921 DEPOSITO Sociedade Editora Portugal Brazil, Ltd. 58, RUA GARRETT, 60 LISBOA DO AUTOR CINZAS, 1908 (Fóra do mercado) LUAR D'OUTONO, 1912 (Exgotado) Encheste a minha vida d'amargura. Encheste a minha vida de martyrios. Enchi a tua vida de ternura, E vou encher o teu coval de lyrios. Dia 13 A sombra vae cahindo lentamente. Cahindo, amortalhando devagar A hostia ensanguentada do poente! Ouvem se ao longe as fontes soluçar... A aragem murmura docemente. Ha preces de novena pelo ar. A natureza ás vezes tambem sente! Ha tardes em que o ceu sabe chorar! As velas assustadas, pela serra, Paráram de moêr, fitando a Terra! Passa um enterro... «É nova, vae tão cêdo!» Falam maguas nos olhos de quem passa... Anda no ar um vento de Desgraça! Amor, as tuas mãos... eu tenho mêdo! 13 Março 1916 A vida é uma walsa... Naquela walsa que dansamos, lenta e linda, Num baile onde, ao acaso, um dia te encontrei, Sem qu'rer, fiz te chorar. Eu lembro me ainda! Foi toda a minha vida... a walsa que dansei! Senti a tua alma entrar dentro da minha; E ouvi teu coração falar muito baixinho... Continue reading book >>
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