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Sonetos de Anthero   By: (1842-1891)

Book cover

Sonetos de Anthero is a collection of beautiful and thought-provoking sonnets by Antero Tarquínio de Quental. The poet's mastery of language and depth of emotion are evident in every line, drawing the reader in and making them feel the weight of each word.

Quental's sonnets cover a range of themes, from love and longing to despair and existential crisis. His introspective and philosophical approach to poetry is both engaging and haunting, leaving a lasting impression on the reader long after the final sonnet is read.

The imagery in Sonetos de Anthero is vivid and evocative, painting a vivid picture of the poet's inner turmoil and inner thoughts. Quental's use of metaphor and symbolism adds layers of meaning to each sonnet, inviting the reader to delve deeper into the complexities of the human experience.

Overall, Sonetos de Anthero is a captivating collection of sonnets that showcases Quental's talent as a poet and his ability to capture the complexities of life and emotion in verse. It is a must-read for anyone who appreciates poetry that is both beautiful and profound.

First Page:

SONETOS

DE

ANTHERO

EDITOR STÉNIO.

COIMBRA

Dezembro 1861.

IMPRENSA LITERARIA.

DO EDITOR

Pela mão vos trago um vate:

Amigo Anthero, Aproxima te á machina: o retrato Quero fique a primor. Eia! Arrepela me Essas bastas gadelhas côr das messes Lá quando ao largo foge em tarde estuosa O grande Moribundo ! Ergue essa fronte! Fita me com esse olhar tão sobranceiro De vivo lume cheio e puro aféto! Inclina mais ao lado o teu sombrêro, E assenta no quadril a mão segura Do braço firme e leal. Estende a perna... Deixa ficar te assim, que estás famoso.

Dezembro 1861 STÉNIO

A João de Deus

Como ha para cada latitude uma estrela, para cada estrela uma luz sua; ha para cada evolução da Arte uma forma propria, unica, perfeita.

A forma compteta do lirismo puro é o Soneto.

A Ode , como a flor esplendida do cátus, abre aos quatro ventos do entusiasmo as suas petalas brilhantes, fortes, ardentes como os voos altivos, mas seguros, do genio que julga o espaço seu e tenta avassalar o mundo.

Aquela pompa deslumbra: mas quando o vento da tarde passar, talvez vá achal a pendida sobre os espinhos da áste, semimorta, sem que do esplendor da manhã lhe reste mais que a túnica de purpura ja desbotada, em que se envolve como uma rainha decaída no manto da sua antiga realeza... Continue reading book >>




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