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Anthero do Quental, e Ramalho Ortigão   By:

Book cover

"Anthero do Quental, e Ramalho Ortigão" by Álvaro do Carvalhal is a compelling exploration of the lives and works of two influential Portuguese writers. Carvalhal provides deep insights into the thoughts, emotions, and struggles of both Quental and Ortigão, shedding light on their literary achievements and personal stories.

The author's meticulous research and thoughtful analysis bring to life the complex personalities of these two figures, painting a vivid picture of their contributions to Portuguese literature and society. Carvalhal's prose is engaging and engaging, making this book a captivating read for anyone interested in Portuguese literature or cultural history.

Overall, "Anthero do Quental, e Ramalho Ortigão" is a well-written and insightful biography that does justice to its subjects while offering valuable context and perspective for readers. Highly recommended for those looking to deepen their understanding of these two important literary figures.

First Page:

Anthero do Quental, e Ramalho Ortigão

COIMBRA IMPRENSA DA UNIVERSIDADE

CARTA A A. D'AZEVEDO CASTELLO BRANCO

Amigo! Contente com a alma sublimemente burgueza, que tu me conheces, vejo com pasmo, do limiar da minha porta, desfilar a soberba cohorte dos predestinados, que vão quebrando lanças em prol do bello, do ideal, do justo, por elles espremidos em guindadas theorias, capazes de reduzirem as cabeças mais bem construidas e duras á triste condição de um fructo podre de maduro. Vejo os, e não com indifferença, porque sou curioso e adoro tudo o que me dá assumpto para o mexerico. Ora bem; o mexerico: ahi tens a razão principal da minha carta; ahi tens a razão porque descruzo as mãos de sobre o abdomen para tomar a penna do escriptor. E que escriptor!

Além d'isso acrescia em mim o desejo de te offerecer um delambido manjar, com que podesses, se te aprouvesse, augmentar a abundancia, que se accumula sobre a mesa dos perdularios e lambareiros colleccionadores.

É tal porem a nossa terra, tal a natureza das relações, que apertam seus habitantes, que nem sempre ha permissão de se abrir á luz do dia um pensamento franco, por inoffensivo que seja. Assim dou razão do modo arrastado e fadigoso, porque apparece a minha tardia carta.

Ha muito que anda, a coitada, no extravio d'esses correios... Continue reading book >>




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